Amigos e demais pessoas que venham ler esse blog, gostaria de deixar bem claro que o meu objetivo não é criticar governo nenhum, e sim expor a minha insatisfação. Acima de tudo olho pelo lado “humano” e depois organizacional que deve buscar resultados mais expressivos internacionalmente, afinal, qual nação não fica decepcionada ao ver um resultado final do quadro de medalhas nas Olimpíadas ruim? Claro tem toda uma historia de séculos atrás, é tudo complexo demais num país tão grande, porem ainda assim olho pelo lado humano.
Deixo bem claro que essa é uma visão pessoal baseada nas experiências como atleta e professora que tive ao longo desses últimos 22 anos.
Falando como “handebolista” que sou desde 1989 -
Desde 1999 a FHMS(federação de handebol de Mato Grosso do Sul) vem realizando um trabalho formidável com as categorias de base, desde mini handebol praticantes de 8 a 10 anos até juvenil -18 anos; porém o que move esse trabalho é a participação de muitas equipes voltadas para o trabalho nas escolas(falta clube) de onde os professores/técnicos recebem seus salários paras formarem atletas com objetivo de defender a instituição, e a experiência nas competições da FHMS colaboram muito para esse processo de formação e descoberta de talentos, até aí, sem problema.
O que acontece é que esse trabalho não é o mais ótimo para nenhuma modalidade na busca de atletas olímpicos e/ou formação de cidadãos (que são duas das propostas da Política Nacional de esporte), pois o atleta saindo da escola ele para de jogar buscando outros interesses, como trabalho, faculdade e outros mais rentáveis ou menos onerosos, porque o esporte de rendimento é caro.
Louvadas sejam as universidades que “ainda” investem no esporte, mas são poucas e não alcançam a grande demanda de atletas que saem do ensino médio. Ahh!! Como seria bom!! Ter bolsas suficientes nas universidades para possíveis atletas olímpicos de baixa renda.
No decorrer desses 9 anos que estou à frente da equipe de handebol masculino da E.E. Rui Barbosa em Campo Grande, tenho visto repetidamente que no momento em que o atleta entende a modalidade, quando está preparado integralmente, ele para de jogar, pois está com 17/18 anos e terminou o ensino médio. Alguns tem ido para Universidade Católica Dom Bosco (graças a Deus por isso), porem a maioria tem se perdido nos empregos de salários mínimos (quando conseguem emprego), e isso me deixa triste pois deveriam estar nas quadras jogando por no mínimo esses 545 reais sejam eles em dinheiro ou em bolsa de estudo.
Uma solução:
Talvez a solução seria montar um clube com todos os recursos necessários que o governo deveria dar (já tenho visto uma luz no fundo do túnel), e disputar pelo menos os campeonatos de nível local e nacional até que o atleta chegasse na idade adulta(no final da categoria Junior) e procurasse um clube em outros estados para seguir sua carreira como atleta com intuito de compor a seleção nacional, ou terminasse sua graduação e estivesse apto para exercer sua profissão dignamente. Isso sim seria um esporte justo!
Olimpíadas 2016
Em véspera de Olimpíadas-RJ 2016 fico a pensar em que os estados, clubes, universidades, instituições em geral, governo brasileiro tem feito de efetivo para o esporte nacional. Imagino se cada “pessoa” fizesse algo pelo esporte em função da sociedade, acredito que no final veríamos muitas medalhas no quadro geral de qualquer competição internacional.
Talvez eu seja muito ignorante no assunto, confesso, porem o meu desejo é o mesmo que bate no peito de muitos brasileiros desde as favelas até a alta sociedade: “Ver o Brasil nos mais alto pódio da gloria dentro de nossa própria casa. “ OLIMPÍADAS RJ 2016”
Professora: Valdinéia Lopes de Oliveira
Esp em Treinamento Desportivo
DHFK-Universidade de Leipzig–Alemanha
Graduada em EDUCAÇÃO FÍSICA - FIFASUL
Campo Grande, MS - BRASIL
67 99815840 / 92975691
Curriculum
Twitter: @vallopes111
MSN: valhandebol@hotmail.com
Facebook: Val Lopes
blog: http://vallopes11.blogspot.com/
Obs.: Humanista eu? Não! Cristã mesmo! Assim como a maioria das pessoas no meu país se diz ser. Se não querem seguir todas as leis de JESUS CRISTO pelo menos uma sigam:
“AMAR o próximo como a si mesmo, e a Deus sobre todas as coisas. “
(menos corrupção mais desenvolvimento)
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